segunda-feira, 27 de junho de 2016

Contar Contos De Fadas * Antonio Cabral Filho - RJ

Contar Contos De Fadas,
é fantástico até para quem conta. 
Quem escreve um conto de fadas, viaja duas vezes: quando cria e quando põe no papel. E quem gosta, é um doente terminal, desenganado, e abandonado por possíveis ex - entes queridos. Mas quem pensa contos de fadas, como Carl Gustav Young, Bruno Betelheim, Laura James e Eduardo Becker, faz uma viagem interplanetária, seja nos mundos imaginários dos personagens, seja no mundo dos seus criadores, seja no mundo mirabolantes dos aficionados por esse gênero literário.
A respeito disso, contos de fadas, encontrei uma novidade no cenário: é o livro DesContos de Fadas, lançado em maio, pela Alink Editora. O eixo das narrativas gira em torno de uma re-leitura dos contos de fadas, ou seja, dar-lhes uma outra interpretação além daquela com a qual estamos acostumados. Sem dúvida, que é uma aventura a mais, encontrar com Chapeuzinho Vermelho de bacamarte em punho, sem aquela carinha de menina medrosa, de mulher frágil, e muito senhora de si no ermo da sua floresta negra. Como eu disse? Floresta negra? É mesmo, floresta negra, que pode, sim, ser entendido em sentido real, uma floresta temerária, tenebrosa, habitada por bichos super - perigosos, mas pode ser também a floresta negra dos nossos medos e traumas e segredinhos inconfessáveis, trancados lá nos nossos subconscientes, nos causando sonhos, terríveis ou maravilhosos.
DesContos De Fadas
é organizado por Maria Esther Sammarone, que convidou 17 autores para essa empreitada, realizar uma abordagem inovadora dos contos de fadas, com um olhar adulto e bem humorado. Mais detalhes, acesse
www.alinkeditora.com.br
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